sábado, 5 de junho de 2010

Manutenção Preventiva (!) Sério ?!

Fazia um bom tempo que eu não publicava nada no blog. Desculpem ! leitores assíduos ! foi por pura falta de tempo e de $$$. Mas nada como um bom feriado e a falta de grana para colocarmos a coisa em dia.


Esse post vai ser sobre manutenção preventiva (de certa forma), pois estou fazendo muita coisa - trocando muita coisa - no jota. Coisas que me deixavam profundamente irritado, como fios pendurados e velhos, lama e sujeira, conexões ruins, etc.


Vamos a limpeza dos faróis. A muito eu não estava gostando do estado das lentes dos faróis do carro. Estavam sujas e os fios podres. Estou refazendo a parte elétrica do Jota e por isso decidi desmontar a frente, tirar os fios e limpar os faróis. Abaixo vejam as duas fotos: esquerda ainda com a frente e direita, já com toda a frente desmontada e sem os faróis.



Os faróis originais do jota são presos por dois parafusos apenas e possuem um anel de regulagem para a altura dos mesmos. O encaixe dos parafusos de regulagem no anel é por uma jaqueta de plástico. É só forçar um pouco que ele se desencaixa, deixando livre o corpo da lanterna. Já sem a lâmpada (óbviamente, e com cuidado para não colocar o dedo na lâmpada), limpe com um pano a superfície para facilitar o manuseio.



A lente é normalmente colada - e BEM colada - ao corpo refletor. Por isso, a melhor maneira de limpar é com uma escova de mamadeira, água e detergente. Lave bem com cuidado para não arranhar o refletor. Prefira usar cerdas mais macias.



Veja a diferença entre o limpo e o sujo. brutal ! Não é algo dificil de se fazer e isso mantem o brilhos dos refletores. Depois de seco, só remontar tudo no lugar.


Boa manutenção.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

... a prova da esperteza !

Hoje pela manhã eu tive a confirmação da falcatrua do vendedor Tiago Pavese da Murari. Ele colocou no correio as peças contratadas apenas ontem (veja o post anterior). Ou seja, todos os contatos e informações passadas por ele dia 4 e dia 5 foram mentira. Inclusive a conversa transcrita do dia 5.


sedex.jpg


Confiança é tudo ! e a minha confiança nessa empresa foi a zero. O que eu devo fazer ? estou pensando em acionar a Murari no PROCON. Assim pelo menos fazemos um pouco de pressão para eliminar do mercado vendedores como esse.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Erros e acertos...

Entre erros e acertos, vou levando o JPX dia a dia. Faz um tempo que eu não posto nada, eu sei, mas é por conta de muito trabalho e também de poucos problemas no Jota. O de sempre continua - sistema de arrefecimento as vezes dá problema, um ou outro vazamento, entre outras coisas.


O último problema foi a duas semanas com o rompimento do velho cabo de aço do acelerador, indo para o trabalho. Levei para o Mecânico e aproveitei para resolver pequenos probleminhas com pinga-pinga de óleo, água saindo pela tampa, etc.


Os freios trepidavam um pouco e resolvemos abrir os burrinhos. Os dois cilindros foram para o espaço. Um estava totalmente solto e outro engripado. Coisas de carro já antigo e com manutenção errada. O problema era - trocar por outro !!! Como ?


Depois de alguns testes e limpeza, para utilização dos mesmos, decidimos que não ia valer a pena e iria ficar arriscado. Decidi por trocar o conjunto e comprar reposição dos cilindros. Ai começaram os erros.


Entrei em contato com a Murari (http://www.murari.com.br) e falei com o vendedor, Tiago Pavese. Preço estabelecido, meu primeiro erro: não comparei o preço com a Automix ou outro revendedor, e sim, com os preços médios do conjunto de outros carros que eu tinha. R$ 40,00 de diferença me parecia pouco pois imaginei que os cilindros eram específicos. Paciência ! na ânsia de resolver logo o problema e com o Jota uma semana parado na oficina por causa dos 3 burrinhos (eu e os dois para troca!), resolvi comprar.


Vem o segundo erro: ele passou a conta privada dele e eu acreditei ! Normalmente, jipeiros trabalham com fornecedores e mecânicos de empresas familiares. Na minha ingenuidade, depositar na conta do indivíduo poderia ser normal, embora sempre comprei peças pela internet e nunca tive problemas desse tipo.


Efetuei o pagamento com depósito direto na conta no dia 3 de maio, segunda-feira, as 18 horas. Entre Real e Santander (nossos respectivos bancos) a coisa funciona quase que de forma direta. No máximo no dia seguinte, dia 4 pela manhã, estaria o depósito na conta. Recebi a confirmação de transferencia na mesma noite, ou seja, depósito confirmado e enviado o comprovante. O endereço ele já tinha...agora era esperar.


Vem o terceiro erro: confiança ! Durante o dia 4 inteiro e hoje, dia 5, por boa parte do dia, tentei contato sem conseguir. Email, telefone, sinal de fumaça. Consegui só depois do almoço e tive como resposta uma "enrolação" do tipo "nosso sistema financeiro está processando a informação". Com muita pressão no fim da tarde de hoje (quarta dia 5) e com o mecânico querendo cobrar até aluguel da vaga por causa do tempo excessivo do carro na oficina, consegui arrancar um código de localização da carga (isso já eram para lá de 16 horas !!).



Todo feliz cometi o 4º erro: acreditei que era verdade ! No site dos correios, nada. Localizador inválido. Pressionei o vendedor, até conseguir uma foto do localizador e da encomenda. Pelo menos ela existia.


Segue a transcrição da nossa conversa no MSN depois disso:


Eureca! "T-Trips" - Viagens diz:


Segue o numero André


SX872297568BR


~~AnDrÉ~~ diz:


tiago...o site do correio diz que esse numero está incorreto


por favor confirme


Eureca! "T-Trips" - Viagens diz:


SX872297568BR


estou com o comprovante na minha mão


~~AnDrÉ~~ diz:


olha só...


estou te mandando o printscreen da tela


aqui consta "não existe"


Eureca! "T-Trips" - Viagens diz:


hum


~~AnDrÉ~~ diz:


baixa ai esse arquivo ou entra no site do correio http://www.correios.com.br


não está localizando o pacote


descobriu alguma coisa ?


Eureca! "T-Trips" - Viagens diz:


só um minuto


a atendente dos correios disse que o site pode estar com problemas, para tentar em alguns minutos, ela me informou que esse material esta encaminhado na ECT dos correios mais proxima do endereço para ser entregue.


~~AnDrÉ~~ diz:


poxa..como é que pode demorar tanto um sedex...será que houve extravio ?


Eureca! "T-Trips" - Viagens diz:


não sei


-----


Comecei a ficar nervoso com a coisa. Liguei para um amigo na central dos Correios de Santos e realmente o localizador não existia, nem mesmo no sistema dos correios, o que significava segundo ele que a agência que recebeu o pacote ainda não tinha atualizado as encomendas, e isso ocorria porque a encomenda tinha sido lançada naquele dia (HOJE) e de tarde ainda !


O nível de confiança caiu a zero ! Novamente falei com o vendedor Tiago que se esquivou completamente.


Resultado (em parte esperado): devo receber essa peça amanhã, não hoje como era previsto. E por que isso ? porque um vendedor simplesmente quis dar uma de esperto e eu, dei uma de burro !


Fica aqui o aviso - perca tempo e comprove todos os passos. Não cometa os mesmos erros. Mesmo que demore mais, faça a coisa certa. O tamanho da nossa decepção é igual ou superior nossa expectativa sempre. É lamentável que uma empresa como a Murari tenha se envolvido em uma picuinha chinfrim destas, causando stress e dor de cabeça por míseros R$ 245,00 (2 cilindos mais frete).


Um abraço e que tenhamos sorte da próxima vez (ou menos burros).

domingo, 14 de março de 2010

O susto da mangueira

Ainda não mexi direito na elétrica por pura falta de tempo. Embora as pequenas coisas eu já estou fazendo. Eu ainda estava muito cabreiro com o barulho na roda traseira e decidi levar o carro em uma oficina onde o dono tem um Engesa (Belana, em Santos, na Xavier Pinheiro com o Canal 3).


O dia estava quente e o carro estava até que normal, mas o trânsito estava um horror. Eu estava a exatos 5 metros da oficina, parado no trânsito e esperando um caminhão sair da frente para eu estacionar quando de repente - VRUMMM ! um barulho estranho, pagua esguichando pelo capô e muita fumaça de vapor. Com toda certeza eu já sabia que uma das mangueiras tinha estourado.


Por sorte foi só esperar o caminhão sair, embiquei na oficina e o Marcelo me atendeu prontamente. Verificamos onde e o que tinha aberto. Demorou, pois a mangueira ficava do lado esquerdo do motor, bem embaixo da entrada do turbo, e em um sistema secundário. A dita mangueira estourada tinha um formato todo estranho. Nunca tinha visto uma redução de seção como aquela (na foto). Ainda mais, conectada em um cano rígido e aparafusada na parede. Não entendemos até agora de onde isso veio, mas o estouro foi provocado pelo entupimento (o sistema de arrefecimento nunca tinha sido limpo e havia lama nas mangueiras).


Um total de 4 mangueiras velhas e moles foram trocadas: o retorno de água, a mangueira secundária do bypass e esse cano maluco no meio do nada que ainda não sei para que serve.


Aproveitei e pedi para trocar mais duas mangueiras e arrumar ainda a transmissão angular que eu tinha comprado mas não tinha instalado (foto abaixo). Meu velocimetro voltou a funcionar finalmente.



Além disso, como o carro tinha que ficar parado por uns 3 dias aproveitei para tirar as rodas e pintá-las com o cinza padrão de roda, já que eram cromadas e estavam absolutamente enferrujadas.


Agora preciso de uns dias de folga para colocar o sistema elétrico em ordem. Quem sabe na páscoa faço isso ?! Essas são as vantagens de ser sozinho e descasado (*risos*), só não posso mexer no jipe quando a filhota está em casa.

Um novo cinto amarelo

Eu já tinha pensado em trocar os cintos do Jota porque eles estavam bem ruins, travando toda hora e num estado muito feio. Procurei no mercado livre e entre as várias opções de cinto, comprei um amarelo do Herique Ferrai Cintos. Paguei R$ 178,00 incluindo o frete até a minha casa.


Os cintos antigos estavam montados em uma solda no santo antônio mas sem a terceira ponta presa, já que eram muito curtos. Então foi simples - apenas tirei eles do lugar e instalei os cintos novos.



A instalação ficou perfeita, embora as fêmeas tenha ficado altas demais e o cinto ficou um pouco desconfortável. Como a maioria dos parafusos estão velhos e enferrujados, vou esperar para trocar os mesmos e dai sim faço uma instalação mais decente. Embora o amarelo seja de cor diferente do jipe, vou colocar uma almofada no cinto para deixá-lo mais confortável e de cor preta, para dar contraste sem tirar o conjunto. Simples !


Economizei mão de obra e ficou bom.

domingo, 7 de março de 2010

Buchas e bruxas

Minha avó dizia que quando uma bruxa queria pregar uma peça, ela dava um nó nos fios (de costura). Acho que a bruxa andou visitando o sistema elétrico do meu jota.


Antes disso, descobri uma das fontes da barulheira e também do pinga-pinga de diesel no bocal do tanque. As buchas que seguram a carroceria em cima do chassis estão absolutamente destruidas.



Em alguns pontos, quem mexeu da última vez trocou os calços por pedaços de borracha que estão se deteriorando. Por isso, vou precisar trocar todas as 9 buchas. Por causa da trepidação da carroceria, a mangueira de borracha que conecta o bocal do tanque ao tanque propriamente dito laceia, e com isso passa a gotejar diesel.



De todas elas, as traseiras e as que ficam embaixo dos bancos estão em estado pior. Ainda preciso saber se posso adaptar as da toyota por aqui. Não estou convencido da informação passada no site e nem no "precinho" camarada de alguns fornecedores de peças 4x4.



Voltando as atenções a parte elétrica, passei o resto do domingo identificando os fios do sistema elétrico (faróis, pisca e lanterna). Aproveitei para verificar se a borne de engate rápido que eu comprei por 15 latinhas encaixava bem. Ainda estou procurando um espaço dentro do jipe para colocar a bateria pois quero usar a caixa da bateria para colocar o filtro de ar e um snorkel.


Os fios internamente que ligam os faróis ao relé estavam uma porcaria. Hoje eu identifiquei os fios apenas e amanhã vou instalar uma caixa de fusiveis na caixa do motor e passar os fios todos por um conduite, para protege-los.


Essa é a foto da caixa de fusiveis atual. Impossível deixar assim. Se algum fio entra em curto coloco fogo no jipe inteiro. Por isso quero separar os circuitos e poder controlar cara um independentemente (por exemplo, colocando um disjuntor interno).



Bem...por hoje é isso. Amanhã coloco mais.

terça-feira, 2 de março de 2010

o velho novo jeitinho...

Quando desmontei o painel da primeira vez, para uma inspeção mais profunda, notei várias coisas quebradas, entre elas, o suporte de um dos instrumentos (temperatura do motor e nível de combustível). Ele ficou solto mas pelo menos eu conseguia controlar a temperatura do motor. Já o nível de combustível era muito dificil pois o ponteiro ficava pulando toda hora.


Provavelmente isso é reflexo de conexões ressecadas e mal contato do aterramento. Independente disso, era o único instrumento funcionando (o velocímetro estava com o cabo de transmissão quebrado e o contagiros não funciona) e eu precisava colocar ele em ordem.


Esta foto foi mal tirada, eu sei, mas pelo menos mostra a posição dele (desligado). Um dos conectores do sensor de temperatura do motor estava quebrado e foi soldado direto no instrumento. Pela inspeção visual, ele já tinha sido mexido.


Decidi então tirar o relógio e ver de perto isso. Quando comecei a abrir a caixa, ela simplesmente se esfacelou na minha mão. O plástico estava velho e ressecado. Eu tinha então que reconstruir o conector quebrado e a caixa, pelo menos por hora. A primeira coisa que eu fiz foi encontrar uma tomada velha e aproveitar os bornes de metal para montar um conector novo.



Cortei a peça de metal com um alicate de corte até ficar similar ao conector faltando. Dobrei a mesma com um alicate e para ter certeza de que teria contato elétrico, soldei com estanho o pino que vai ligado ao medidor com a placa de metal. Testei posteriormente com um multímetro para ver se havia mesmo continuidade.



Após ter soldado as peças, remontei os conectores e os instrumentos na caixa (fragilizada) e passei várias camadas de fita adesiva e por fim, fita de alta fusão, na borda. Dessa forma eu garanto um encaixe melhor no painél. Para não soltar o conjunto, já que os parafusos de fixação do instrumento no painél tinham quebrado, adaptei duas cantoneiras na caixa. Isso fará com que o instrumento fique fixo no painél.



Aproveitei também para limpar um pouco o vidro e o fundo da escala, tirando o pó fino que tinha se acumulado. Não ficou novo, mas fiquei satisfeito com o reparo. Espero comprar outro (original), mas como sei que vai demorar um pouco, o melhor foi perder umas horinhas de noite e arrumar o "velho" "novo" medidor (instrumento combinado, conforme o manual).




quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Olhando para trás....

Demorou só um pouquinho ! (risos). Eu comprei o par de espelhos retrovisores na Gama 4x4, referência 3915, o mesmo usado no jipe Willys. Para garantir rapidez na entrega, liguei para lá e acertei depósito em conta e remessa imediata. Infelizmente eu deixei para fazer isso na sexta e enroscou tudo ! recebi os espelhos na terça a noite quando cheguei do trabalho.



Eu pesquisei bastante antes de decidir e só comprei esse aqui porque topei com um Willys usando ele e gostei da robustez, embora olhando de perto a montagem não inspire muita confiança. O suporte que vem com ele não é necessário. Portanto, se mais alguém comprar, peça sem o suporte para o Willys. Confiei nas sugestões do fórum 4x4 JPX e achei melhor instalar o retrovisor na chapa vertical do capô bem abaixo do parabrisa.


Aqui na foto ao lado já está com as furações marcadas. Deixei um pouco acima da parte reta para poder ter um campo de visão melhor. A chapa ali não é tão grossa e foi tranquilo furar. Abaixo seguem duas fotos com os retrovisores fixados no seu lugar.


Eu sei, eu sei - no lado do carona ficou muito ruim, sem visão, mas já sei o que vou fazer. Amanhã mesmo vou passar para um mecânico que mexe com solda e ele vai tentar "fazer" artesanalmente um braço parecido, com duas chapas de ferro e dois pedaços de cano, com cerca de 3-4 cm mais longo. Isso será suficiente para melhorar o campo de visão. Depois é lixar e pintar de preto. Vou ver como vai ficar mas aposto que será a melhor solução.




O jipe todo molhado foi resultado de uma chuva torrencial no fim da tarde vindo do trabalho. Deixei o jipe todo aberto secando...espero que amanhã esteja melhor pois preciso revisar as conexões de luz na frente.



Ainda decidindo sobre a transmissão angular, comprei o cabo novo e liguei para a SIMPEÇAS, onde encomendei uma nova transmissão angular. Deve chegar até sexta e assim, espero resolver o problema do velocímetro. Mesmo assim ainda devo der uma boa olhada e tirar fotos do local onde vai engatado o pinhão da caixa. Ainda uma coisa me incomoda muito - a quantodade de óleo que lambuza a caixa toda e mancha o chão. Aparentemente não é um vazamento, mas sim uma "respiração". Será que é a junta ou o bujão ? A transmissão traseira também faz um barulho muito alto quando está em marcha. Hoje com um amigo pensamos que poderia ser o diferencial traseiro. Na sexta vamos verificar com calma a junta e quem sabe, trocá-la. Vou pensar no assunto.


Outro "lixo" é o cinto de segurança...uma M! que não me agrada nem um pouco. Devo amanhã bater um pouco de perna para comprar dois pares decentes. Estes (que me parecem originais) devo jogar para o banco traseiro que está sem cinto.



Mas aos poucos o JPX tá começando a ficar com outra cara. E assim vamos fazendo aos poucos a viatura dos sonhos.




domingo, 21 de fevereiro de 2010

Em lua de mel

Já se passaram alguns dias sem postar nada, mas não fiquei parado. O Jota passou o carnaval na oficina do Kiko, dando uma revisada geral na mecânica e engraxando as partes ressecadas que precisavam. A inha intenção era gastar pouco e acho que consegui. A conta saiu R$ 343,00 por conta da troca da mangueira do filtro de ar que de tão velha, fechava no vácuo da turbina (*R$ 120,00*), a troca do filtro de óleo diesel (*R$ 17,00*), a mangueira do respiro de óleo que estava ressecada (*R$ 18,00*), e dois litros de óleo para o câmbio que - acreditem! - estava completamente seco (*R$ 28,00*). Ainda paguei R$ 160,00 de mão de obra mas fiquei satisfeito. Agora acabaram os gastos por conta e eu mesmo me meti a fazer o que for preciso.


Considero uma lua de mel. O Jota ficou na garagem por mais 5 dias e somente agora no domingo (dia 21/02) consgui mexer nele. Comprei as lentes dos faróis trazeiros que estavam um lixo (*R$ 12,00*) e ainda preciso comprar uma borracha de vedação e a caixa para a direita, que está quebrada. Mas o estado da fiação é deplorável.


Dividi então o Jipe em 4 grandes áreas: - Sistema Elétrico de apoio (faróis, lanternas, lampadas e painél), Sistema Elétrico Principal (ignição, bateria e alternador), Firula interna (cintos, bancos, tapete, santo antônio e capota) e Estrutura (todo o resto incluindo o motor).


Além de desmontar algumas coisas hoje, fiz uma avaliação geral de tudo. Então vamos lá:


SISTEMA ELÉTRICO DE APOIO



Um lixo...verdadeiro lixo, com isolante ressecado e fios partidos por todo o carro. Descobri que além de ultrapassado, o mané que instalou uma mísera caixa de som atrás cortou dois dos fios da lanterna trazeira. Além disso, o chicote trazeiro fica solto passando pelo lado do banco do carona. Desse jeito não dá !


Então achei melhor tabular tudo que eu preciso fazer. A fiação de cada lanterna trazeira é composta por 4 fios de 2mm para cada lanterna e um fio de 3mm para o terra. Percebi que o aterramento é local, na própria caixa trazeira do carro.


A caixa plática da lanterna é aparafusada no corpo da lata e os fios vão por um conector aberto na parte traseira. Portanto, vou colocar um conduite preto com 8-9 mm e passar os fios todos por ali, com um aterramento eficiente no chassi do carro (fio de pelo menos 8 mm). Vou aparafusar uma caixa plástica de distribuição na parte traseira, com bornes de conexão (tipo usado em chuveiro) e numerados, com identificação de cada fio. Assim, caso dê algum problema vai ficar mais fácil arrumar.


A parte da frente está um lixo ! Os faróis estão péssimos (borrachas ressecadas e fios quebrados). A solução ali é outra. Retirar a parte da frente do jipe (são cerca de 10 parafusos) para ter acesso ao sistema inteiro dos faróis, e vedar de alguma forma. Existe um espaço para uma tampa (evitando assim que a água bata direto nas conexões), mas ela não está lá. Vou providenciar uma tampa plástica e verificar os conectores todos. Vou separar o chicote da iluminação frontal que atualmente está preso nos fios de alimentação dos ventiladores do radiador.


O Painél está um desatre também pois o chicote original do carro (aparentemente) previa o modelo standard com ar condicionado. Além disso o antigo dono adaptou um acendedor de cigarros e fiação extra para um módulo de som. Resultado: os fios ressecados estão partidos em vários lugares. As fotos abaixo são da caixa de fusíveis e da parte trazeira do painél.




Eu acabei descobrindo porque os relógios não funcionavam. Primeiro, a transmissão angular do JPX estava quebrada (veja foto abaixo). Depois, os fios que ligam o contagiros estava partido. Essa são duas coisas que vou ter que arrumar de imediato. Já vi no site do Mundo JPX quais são as peças que vou te que comprar. Devo fazer isso amanhã.


A idéia agora é a seguinte (referente a esse sistema):


1) Fazer um painel novo com bordas arredondadas e fundo prateado (vou fazer de madeira com uma fórmica que imita metal).


2) Arrumar os relógios e a transmissão angular


3) passar a caixa de fusíveis para cima (atrás do painel com acesso por uma tampa, igual as usadas nos painéis de barco).


4) refazer o chicote do sistema elétrico de apoio.



Amanhã eu posto mais sobre o resto.



sábado, 13 de fevereiro de 2010

Enfim com o Jota (ainda sem nome).

Dia 10 de fevereiro de 2010, exatamente as 19:30 hs depois de uma tarde com um temporal daqueles, tomei o caminho de São Vicente para pegar o JPX na casa do seu antigo dono, Cassius. Eu estava bastante apreensivo pois ainda não tinha andado na viatura por uma distância considerável. Qualquer 4x4 é sensivel. Dar a volta no quarteirão não adianta até vc realmente fazer a turbina zumbir alto e os cardãs funcionarem adequadamente. Eu não fazia idéia (ingenuidade, né ?!) do que iria enfrentar.

Eu estava levando uma bateria nova de 85 amperes, pois a antiga tinha ido para o espaço. Eu estava confiante de que o problema era no alternador, (55 Ah, muito fraco para o meu gosto) e a má condição do sistema elétrico. Isso teria que ser resolvido no futuro.

Cheguei na casa do Cassius, fizemos a troca e enfim estava com o Jipe. Será que chega ?
Fazer um carro de uma tonelada e meia andar não é simples. Senti ele meio desengonçado, quase "desmontando" mas com o motor respondendo bem ao acelerador. Tomei uma leve surra da tampa do combustível que não queria fechar, depois de para no posto logo na esquina da casa do Cassius. Mas no final deu tudo "meio" certo. Decidi voltar a Santos pela estrada (imigrantes-> anchieta -> porto) mas já nos primeiros 2 kilômetros vi que seria um martírio ! O JPX não desenvolvia mais do que 40 km/h e a turbina parecia falhar em alta. Alguma coisa "seca" rangia na transmissão e a elétrica estava absolutamente em pane. A lâmpada do 4x4 piscava como se fosse uma lanterna de boate, mesmo eu tendo absoluta certeza de que o engate da tração estava na posição correta.

Não deu outra: temperatura chegando a 90 graus (no motor) logo nos primeiros kilômetros e o cheiro forte de queimado (e sem potência) me diziam que alguma coisa estava errada. Achei que não devia arriscar. Parei em um posto de gasolina abandonado logo no SAMU do Jardim Casqueiro, depois de 4 kilômetros de puro martírio com a viatura.
Embora bonita (por fora), Cassius nunca tinha tirado uma gota de água do combustível (diesel), nem engraxado os mancais. Eu sabia que o carro estava seco de óleo e graxa e não valeria a pena andar com ele assim. Liguei para o Cassius e pedi para chamar um guincho para mim. Em meia hora veio um guincho da Monteiro Guinchos, super prestativos e atenciosos. 
A viatura foi para cima do guincho e decidi que o melhor seria deixa-la na base da Monteiro e levá-la diretamente na manhã seguinte para a oficina. Eu ainda não tinha marcado nada, mas confiava na capacidade do Kiko (Kiko Serviços Automotivos Ltda) em arrumar a viatura. 
Na manhã seguinte, 08hs já estava descendo com ela na oficina, e apesar do volume de serviço deles, me garantiram que iriam olhar tudo.

Aproveitei para tirar umas fotos da lateral do JPX para acertar o espelho retrovisor que estava faltando (nossa! como é ruim dirigir sem o retrovisor!). Terei que fazer uma adaptação com um suporte especial. Ainda não decidi muito bem como, mas vou passar em uma loja de caminhões para ver isso.

Na sexta (dia 12/02) liguei para o Marcelo (oficina Kiko) para verificar como estavam as coisas. Resultado: (1) cambio completamente seco e mancais também, (2) mangueira de admissão de ar estava velha e cortando o fluxo em alta, (3) turbina solta, (4) elétrica com algum curto. Como estávamos na véspera de carnaval, pedi para deixar o jipe na oficina com uma camada de jornal embaixo para verificar algum vazamento e combinamos na quarta de rodar a viatura em um teste de rua.

Agora o que eu quero fazer de imediato:
- instalação dos retrovisores
- conserto dos dois cintos de segurança (está apenas com um pino apesar de ser de 3 pontas. Falta fixar)
- revisão da parte elétrica e troca do alternador por um de 90Ah ou 120 Ah
- instalação das duas grades de ar no capô
- instalação de duas portas de fibra (vou manter a capota mas quero as portas mais fechadas)
- pintura das rodas (está com cromado, feio e descascando. Acho que vou pinta-las com epoxi amarelo ou vermelho).

Por hora é isso....na quarta coloco um post. Se alguém tiver alguma dúvida ou sugestão, sinta-se a vontade. Esse blog é livre.