domingo, 14 de março de 2010

O susto da mangueira

Ainda não mexi direito na elétrica por pura falta de tempo. Embora as pequenas coisas eu já estou fazendo. Eu ainda estava muito cabreiro com o barulho na roda traseira e decidi levar o carro em uma oficina onde o dono tem um Engesa (Belana, em Santos, na Xavier Pinheiro com o Canal 3).


O dia estava quente e o carro estava até que normal, mas o trânsito estava um horror. Eu estava a exatos 5 metros da oficina, parado no trânsito e esperando um caminhão sair da frente para eu estacionar quando de repente - VRUMMM ! um barulho estranho, pagua esguichando pelo capô e muita fumaça de vapor. Com toda certeza eu já sabia que uma das mangueiras tinha estourado.


Por sorte foi só esperar o caminhão sair, embiquei na oficina e o Marcelo me atendeu prontamente. Verificamos onde e o que tinha aberto. Demorou, pois a mangueira ficava do lado esquerdo do motor, bem embaixo da entrada do turbo, e em um sistema secundário. A dita mangueira estourada tinha um formato todo estranho. Nunca tinha visto uma redução de seção como aquela (na foto). Ainda mais, conectada em um cano rígido e aparafusada na parede. Não entendemos até agora de onde isso veio, mas o estouro foi provocado pelo entupimento (o sistema de arrefecimento nunca tinha sido limpo e havia lama nas mangueiras).


Um total de 4 mangueiras velhas e moles foram trocadas: o retorno de água, a mangueira secundária do bypass e esse cano maluco no meio do nada que ainda não sei para que serve.


Aproveitei e pedi para trocar mais duas mangueiras e arrumar ainda a transmissão angular que eu tinha comprado mas não tinha instalado (foto abaixo). Meu velocimetro voltou a funcionar finalmente.



Além disso, como o carro tinha que ficar parado por uns 3 dias aproveitei para tirar as rodas e pintá-las com o cinza padrão de roda, já que eram cromadas e estavam absolutamente enferrujadas.


Agora preciso de uns dias de folga para colocar o sistema elétrico em ordem. Quem sabe na páscoa faço isso ?! Essas são as vantagens de ser sozinho e descasado (*risos*), só não posso mexer no jipe quando a filhota está em casa.

Um novo cinto amarelo

Eu já tinha pensado em trocar os cintos do Jota porque eles estavam bem ruins, travando toda hora e num estado muito feio. Procurei no mercado livre e entre as várias opções de cinto, comprei um amarelo do Herique Ferrai Cintos. Paguei R$ 178,00 incluindo o frete até a minha casa.


Os cintos antigos estavam montados em uma solda no santo antônio mas sem a terceira ponta presa, já que eram muito curtos. Então foi simples - apenas tirei eles do lugar e instalei os cintos novos.



A instalação ficou perfeita, embora as fêmeas tenha ficado altas demais e o cinto ficou um pouco desconfortável. Como a maioria dos parafusos estão velhos e enferrujados, vou esperar para trocar os mesmos e dai sim faço uma instalação mais decente. Embora o amarelo seja de cor diferente do jipe, vou colocar uma almofada no cinto para deixá-lo mais confortável e de cor preta, para dar contraste sem tirar o conjunto. Simples !


Economizei mão de obra e ficou bom.

domingo, 7 de março de 2010

Buchas e bruxas

Minha avó dizia que quando uma bruxa queria pregar uma peça, ela dava um nó nos fios (de costura). Acho que a bruxa andou visitando o sistema elétrico do meu jota.


Antes disso, descobri uma das fontes da barulheira e também do pinga-pinga de diesel no bocal do tanque. As buchas que seguram a carroceria em cima do chassis estão absolutamente destruidas.



Em alguns pontos, quem mexeu da última vez trocou os calços por pedaços de borracha que estão se deteriorando. Por isso, vou precisar trocar todas as 9 buchas. Por causa da trepidação da carroceria, a mangueira de borracha que conecta o bocal do tanque ao tanque propriamente dito laceia, e com isso passa a gotejar diesel.



De todas elas, as traseiras e as que ficam embaixo dos bancos estão em estado pior. Ainda preciso saber se posso adaptar as da toyota por aqui. Não estou convencido da informação passada no site e nem no "precinho" camarada de alguns fornecedores de peças 4x4.



Voltando as atenções a parte elétrica, passei o resto do domingo identificando os fios do sistema elétrico (faróis, pisca e lanterna). Aproveitei para verificar se a borne de engate rápido que eu comprei por 15 latinhas encaixava bem. Ainda estou procurando um espaço dentro do jipe para colocar a bateria pois quero usar a caixa da bateria para colocar o filtro de ar e um snorkel.


Os fios internamente que ligam os faróis ao relé estavam uma porcaria. Hoje eu identifiquei os fios apenas e amanhã vou instalar uma caixa de fusiveis na caixa do motor e passar os fios todos por um conduite, para protege-los.


Essa é a foto da caixa de fusiveis atual. Impossível deixar assim. Se algum fio entra em curto coloco fogo no jipe inteiro. Por isso quero separar os circuitos e poder controlar cara um independentemente (por exemplo, colocando um disjuntor interno).



Bem...por hoje é isso. Amanhã coloco mais.

terça-feira, 2 de março de 2010

o velho novo jeitinho...

Quando desmontei o painel da primeira vez, para uma inspeção mais profunda, notei várias coisas quebradas, entre elas, o suporte de um dos instrumentos (temperatura do motor e nível de combustível). Ele ficou solto mas pelo menos eu conseguia controlar a temperatura do motor. Já o nível de combustível era muito dificil pois o ponteiro ficava pulando toda hora.


Provavelmente isso é reflexo de conexões ressecadas e mal contato do aterramento. Independente disso, era o único instrumento funcionando (o velocímetro estava com o cabo de transmissão quebrado e o contagiros não funciona) e eu precisava colocar ele em ordem.


Esta foto foi mal tirada, eu sei, mas pelo menos mostra a posição dele (desligado). Um dos conectores do sensor de temperatura do motor estava quebrado e foi soldado direto no instrumento. Pela inspeção visual, ele já tinha sido mexido.


Decidi então tirar o relógio e ver de perto isso. Quando comecei a abrir a caixa, ela simplesmente se esfacelou na minha mão. O plástico estava velho e ressecado. Eu tinha então que reconstruir o conector quebrado e a caixa, pelo menos por hora. A primeira coisa que eu fiz foi encontrar uma tomada velha e aproveitar os bornes de metal para montar um conector novo.



Cortei a peça de metal com um alicate de corte até ficar similar ao conector faltando. Dobrei a mesma com um alicate e para ter certeza de que teria contato elétrico, soldei com estanho o pino que vai ligado ao medidor com a placa de metal. Testei posteriormente com um multímetro para ver se havia mesmo continuidade.



Após ter soldado as peças, remontei os conectores e os instrumentos na caixa (fragilizada) e passei várias camadas de fita adesiva e por fim, fita de alta fusão, na borda. Dessa forma eu garanto um encaixe melhor no painél. Para não soltar o conjunto, já que os parafusos de fixação do instrumento no painél tinham quebrado, adaptei duas cantoneiras na caixa. Isso fará com que o instrumento fique fixo no painél.



Aproveitei também para limpar um pouco o vidro e o fundo da escala, tirando o pó fino que tinha se acumulado. Não ficou novo, mas fiquei satisfeito com o reparo. Espero comprar outro (original), mas como sei que vai demorar um pouco, o melhor foi perder umas horinhas de noite e arrumar o "velho" "novo" medidor (instrumento combinado, conforme o manual).