quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Olhando para trás....

Demorou só um pouquinho ! (risos). Eu comprei o par de espelhos retrovisores na Gama 4x4, referência 3915, o mesmo usado no jipe Willys. Para garantir rapidez na entrega, liguei para lá e acertei depósito em conta e remessa imediata. Infelizmente eu deixei para fazer isso na sexta e enroscou tudo ! recebi os espelhos na terça a noite quando cheguei do trabalho.



Eu pesquisei bastante antes de decidir e só comprei esse aqui porque topei com um Willys usando ele e gostei da robustez, embora olhando de perto a montagem não inspire muita confiança. O suporte que vem com ele não é necessário. Portanto, se mais alguém comprar, peça sem o suporte para o Willys. Confiei nas sugestões do fórum 4x4 JPX e achei melhor instalar o retrovisor na chapa vertical do capô bem abaixo do parabrisa.


Aqui na foto ao lado já está com as furações marcadas. Deixei um pouco acima da parte reta para poder ter um campo de visão melhor. A chapa ali não é tão grossa e foi tranquilo furar. Abaixo seguem duas fotos com os retrovisores fixados no seu lugar.


Eu sei, eu sei - no lado do carona ficou muito ruim, sem visão, mas já sei o que vou fazer. Amanhã mesmo vou passar para um mecânico que mexe com solda e ele vai tentar "fazer" artesanalmente um braço parecido, com duas chapas de ferro e dois pedaços de cano, com cerca de 3-4 cm mais longo. Isso será suficiente para melhorar o campo de visão. Depois é lixar e pintar de preto. Vou ver como vai ficar mas aposto que será a melhor solução.




O jipe todo molhado foi resultado de uma chuva torrencial no fim da tarde vindo do trabalho. Deixei o jipe todo aberto secando...espero que amanhã esteja melhor pois preciso revisar as conexões de luz na frente.



Ainda decidindo sobre a transmissão angular, comprei o cabo novo e liguei para a SIMPEÇAS, onde encomendei uma nova transmissão angular. Deve chegar até sexta e assim, espero resolver o problema do velocímetro. Mesmo assim ainda devo der uma boa olhada e tirar fotos do local onde vai engatado o pinhão da caixa. Ainda uma coisa me incomoda muito - a quantodade de óleo que lambuza a caixa toda e mancha o chão. Aparentemente não é um vazamento, mas sim uma "respiração". Será que é a junta ou o bujão ? A transmissão traseira também faz um barulho muito alto quando está em marcha. Hoje com um amigo pensamos que poderia ser o diferencial traseiro. Na sexta vamos verificar com calma a junta e quem sabe, trocá-la. Vou pensar no assunto.


Outro "lixo" é o cinto de segurança...uma M! que não me agrada nem um pouco. Devo amanhã bater um pouco de perna para comprar dois pares decentes. Estes (que me parecem originais) devo jogar para o banco traseiro que está sem cinto.



Mas aos poucos o JPX tá começando a ficar com outra cara. E assim vamos fazendo aos poucos a viatura dos sonhos.




domingo, 21 de fevereiro de 2010

Em lua de mel

Já se passaram alguns dias sem postar nada, mas não fiquei parado. O Jota passou o carnaval na oficina do Kiko, dando uma revisada geral na mecânica e engraxando as partes ressecadas que precisavam. A inha intenção era gastar pouco e acho que consegui. A conta saiu R$ 343,00 por conta da troca da mangueira do filtro de ar que de tão velha, fechava no vácuo da turbina (*R$ 120,00*), a troca do filtro de óleo diesel (*R$ 17,00*), a mangueira do respiro de óleo que estava ressecada (*R$ 18,00*), e dois litros de óleo para o câmbio que - acreditem! - estava completamente seco (*R$ 28,00*). Ainda paguei R$ 160,00 de mão de obra mas fiquei satisfeito. Agora acabaram os gastos por conta e eu mesmo me meti a fazer o que for preciso.


Considero uma lua de mel. O Jota ficou na garagem por mais 5 dias e somente agora no domingo (dia 21/02) consgui mexer nele. Comprei as lentes dos faróis trazeiros que estavam um lixo (*R$ 12,00*) e ainda preciso comprar uma borracha de vedação e a caixa para a direita, que está quebrada. Mas o estado da fiação é deplorável.


Dividi então o Jipe em 4 grandes áreas: - Sistema Elétrico de apoio (faróis, lanternas, lampadas e painél), Sistema Elétrico Principal (ignição, bateria e alternador), Firula interna (cintos, bancos, tapete, santo antônio e capota) e Estrutura (todo o resto incluindo o motor).


Além de desmontar algumas coisas hoje, fiz uma avaliação geral de tudo. Então vamos lá:


SISTEMA ELÉTRICO DE APOIO



Um lixo...verdadeiro lixo, com isolante ressecado e fios partidos por todo o carro. Descobri que além de ultrapassado, o mané que instalou uma mísera caixa de som atrás cortou dois dos fios da lanterna trazeira. Além disso, o chicote trazeiro fica solto passando pelo lado do banco do carona. Desse jeito não dá !


Então achei melhor tabular tudo que eu preciso fazer. A fiação de cada lanterna trazeira é composta por 4 fios de 2mm para cada lanterna e um fio de 3mm para o terra. Percebi que o aterramento é local, na própria caixa trazeira do carro.


A caixa plática da lanterna é aparafusada no corpo da lata e os fios vão por um conector aberto na parte traseira. Portanto, vou colocar um conduite preto com 8-9 mm e passar os fios todos por ali, com um aterramento eficiente no chassi do carro (fio de pelo menos 8 mm). Vou aparafusar uma caixa plástica de distribuição na parte traseira, com bornes de conexão (tipo usado em chuveiro) e numerados, com identificação de cada fio. Assim, caso dê algum problema vai ficar mais fácil arrumar.


A parte da frente está um lixo ! Os faróis estão péssimos (borrachas ressecadas e fios quebrados). A solução ali é outra. Retirar a parte da frente do jipe (são cerca de 10 parafusos) para ter acesso ao sistema inteiro dos faróis, e vedar de alguma forma. Existe um espaço para uma tampa (evitando assim que a água bata direto nas conexões), mas ela não está lá. Vou providenciar uma tampa plástica e verificar os conectores todos. Vou separar o chicote da iluminação frontal que atualmente está preso nos fios de alimentação dos ventiladores do radiador.


O Painél está um desatre também pois o chicote original do carro (aparentemente) previa o modelo standard com ar condicionado. Além disso o antigo dono adaptou um acendedor de cigarros e fiação extra para um módulo de som. Resultado: os fios ressecados estão partidos em vários lugares. As fotos abaixo são da caixa de fusíveis e da parte trazeira do painél.




Eu acabei descobrindo porque os relógios não funcionavam. Primeiro, a transmissão angular do JPX estava quebrada (veja foto abaixo). Depois, os fios que ligam o contagiros estava partido. Essa são duas coisas que vou ter que arrumar de imediato. Já vi no site do Mundo JPX quais são as peças que vou te que comprar. Devo fazer isso amanhã.


A idéia agora é a seguinte (referente a esse sistema):


1) Fazer um painel novo com bordas arredondadas e fundo prateado (vou fazer de madeira com uma fórmica que imita metal).


2) Arrumar os relógios e a transmissão angular


3) passar a caixa de fusíveis para cima (atrás do painel com acesso por uma tampa, igual as usadas nos painéis de barco).


4) refazer o chicote do sistema elétrico de apoio.



Amanhã eu posto mais sobre o resto.



sábado, 13 de fevereiro de 2010

Enfim com o Jota (ainda sem nome).

Dia 10 de fevereiro de 2010, exatamente as 19:30 hs depois de uma tarde com um temporal daqueles, tomei o caminho de São Vicente para pegar o JPX na casa do seu antigo dono, Cassius. Eu estava bastante apreensivo pois ainda não tinha andado na viatura por uma distância considerável. Qualquer 4x4 é sensivel. Dar a volta no quarteirão não adianta até vc realmente fazer a turbina zumbir alto e os cardãs funcionarem adequadamente. Eu não fazia idéia (ingenuidade, né ?!) do que iria enfrentar.

Eu estava levando uma bateria nova de 85 amperes, pois a antiga tinha ido para o espaço. Eu estava confiante de que o problema era no alternador, (55 Ah, muito fraco para o meu gosto) e a má condição do sistema elétrico. Isso teria que ser resolvido no futuro.

Cheguei na casa do Cassius, fizemos a troca e enfim estava com o Jipe. Será que chega ?
Fazer um carro de uma tonelada e meia andar não é simples. Senti ele meio desengonçado, quase "desmontando" mas com o motor respondendo bem ao acelerador. Tomei uma leve surra da tampa do combustível que não queria fechar, depois de para no posto logo na esquina da casa do Cassius. Mas no final deu tudo "meio" certo. Decidi voltar a Santos pela estrada (imigrantes-> anchieta -> porto) mas já nos primeiros 2 kilômetros vi que seria um martírio ! O JPX não desenvolvia mais do que 40 km/h e a turbina parecia falhar em alta. Alguma coisa "seca" rangia na transmissão e a elétrica estava absolutamente em pane. A lâmpada do 4x4 piscava como se fosse uma lanterna de boate, mesmo eu tendo absoluta certeza de que o engate da tração estava na posição correta.

Não deu outra: temperatura chegando a 90 graus (no motor) logo nos primeiros kilômetros e o cheiro forte de queimado (e sem potência) me diziam que alguma coisa estava errada. Achei que não devia arriscar. Parei em um posto de gasolina abandonado logo no SAMU do Jardim Casqueiro, depois de 4 kilômetros de puro martírio com a viatura.
Embora bonita (por fora), Cassius nunca tinha tirado uma gota de água do combustível (diesel), nem engraxado os mancais. Eu sabia que o carro estava seco de óleo e graxa e não valeria a pena andar com ele assim. Liguei para o Cassius e pedi para chamar um guincho para mim. Em meia hora veio um guincho da Monteiro Guinchos, super prestativos e atenciosos. 
A viatura foi para cima do guincho e decidi que o melhor seria deixa-la na base da Monteiro e levá-la diretamente na manhã seguinte para a oficina. Eu ainda não tinha marcado nada, mas confiava na capacidade do Kiko (Kiko Serviços Automotivos Ltda) em arrumar a viatura. 
Na manhã seguinte, 08hs já estava descendo com ela na oficina, e apesar do volume de serviço deles, me garantiram que iriam olhar tudo.

Aproveitei para tirar umas fotos da lateral do JPX para acertar o espelho retrovisor que estava faltando (nossa! como é ruim dirigir sem o retrovisor!). Terei que fazer uma adaptação com um suporte especial. Ainda não decidi muito bem como, mas vou passar em uma loja de caminhões para ver isso.

Na sexta (dia 12/02) liguei para o Marcelo (oficina Kiko) para verificar como estavam as coisas. Resultado: (1) cambio completamente seco e mancais também, (2) mangueira de admissão de ar estava velha e cortando o fluxo em alta, (3) turbina solta, (4) elétrica com algum curto. Como estávamos na véspera de carnaval, pedi para deixar o jipe na oficina com uma camada de jornal embaixo para verificar algum vazamento e combinamos na quarta de rodar a viatura em um teste de rua.

Agora o que eu quero fazer de imediato:
- instalação dos retrovisores
- conserto dos dois cintos de segurança (está apenas com um pino apesar de ser de 3 pontas. Falta fixar)
- revisão da parte elétrica e troca do alternador por um de 90Ah ou 120 Ah
- instalação das duas grades de ar no capô
- instalação de duas portas de fibra (vou manter a capota mas quero as portas mais fechadas)
- pintura das rodas (está com cromado, feio e descascando. Acho que vou pinta-las com epoxi amarelo ou vermelho).

Por hora é isso....na quarta coloco um post. Se alguém tiver alguma dúvida ou sugestão, sinta-se a vontade. Esse blog é livre.