sábado, 13 de fevereiro de 2010

Enfim com o Jota (ainda sem nome).

Dia 10 de fevereiro de 2010, exatamente as 19:30 hs depois de uma tarde com um temporal daqueles, tomei o caminho de São Vicente para pegar o JPX na casa do seu antigo dono, Cassius. Eu estava bastante apreensivo pois ainda não tinha andado na viatura por uma distância considerável. Qualquer 4x4 é sensivel. Dar a volta no quarteirão não adianta até vc realmente fazer a turbina zumbir alto e os cardãs funcionarem adequadamente. Eu não fazia idéia (ingenuidade, né ?!) do que iria enfrentar.

Eu estava levando uma bateria nova de 85 amperes, pois a antiga tinha ido para o espaço. Eu estava confiante de que o problema era no alternador, (55 Ah, muito fraco para o meu gosto) e a má condição do sistema elétrico. Isso teria que ser resolvido no futuro.

Cheguei na casa do Cassius, fizemos a troca e enfim estava com o Jipe. Será que chega ?
Fazer um carro de uma tonelada e meia andar não é simples. Senti ele meio desengonçado, quase "desmontando" mas com o motor respondendo bem ao acelerador. Tomei uma leve surra da tampa do combustível que não queria fechar, depois de para no posto logo na esquina da casa do Cassius. Mas no final deu tudo "meio" certo. Decidi voltar a Santos pela estrada (imigrantes-> anchieta -> porto) mas já nos primeiros 2 kilômetros vi que seria um martírio ! O JPX não desenvolvia mais do que 40 km/h e a turbina parecia falhar em alta. Alguma coisa "seca" rangia na transmissão e a elétrica estava absolutamente em pane. A lâmpada do 4x4 piscava como se fosse uma lanterna de boate, mesmo eu tendo absoluta certeza de que o engate da tração estava na posição correta.

Não deu outra: temperatura chegando a 90 graus (no motor) logo nos primeiros kilômetros e o cheiro forte de queimado (e sem potência) me diziam que alguma coisa estava errada. Achei que não devia arriscar. Parei em um posto de gasolina abandonado logo no SAMU do Jardim Casqueiro, depois de 4 kilômetros de puro martírio com a viatura.
Embora bonita (por fora), Cassius nunca tinha tirado uma gota de água do combustível (diesel), nem engraxado os mancais. Eu sabia que o carro estava seco de óleo e graxa e não valeria a pena andar com ele assim. Liguei para o Cassius e pedi para chamar um guincho para mim. Em meia hora veio um guincho da Monteiro Guinchos, super prestativos e atenciosos. 
A viatura foi para cima do guincho e decidi que o melhor seria deixa-la na base da Monteiro e levá-la diretamente na manhã seguinte para a oficina. Eu ainda não tinha marcado nada, mas confiava na capacidade do Kiko (Kiko Serviços Automotivos Ltda) em arrumar a viatura. 
Na manhã seguinte, 08hs já estava descendo com ela na oficina, e apesar do volume de serviço deles, me garantiram que iriam olhar tudo.

Aproveitei para tirar umas fotos da lateral do JPX para acertar o espelho retrovisor que estava faltando (nossa! como é ruim dirigir sem o retrovisor!). Terei que fazer uma adaptação com um suporte especial. Ainda não decidi muito bem como, mas vou passar em uma loja de caminhões para ver isso.

Na sexta (dia 12/02) liguei para o Marcelo (oficina Kiko) para verificar como estavam as coisas. Resultado: (1) cambio completamente seco e mancais também, (2) mangueira de admissão de ar estava velha e cortando o fluxo em alta, (3) turbina solta, (4) elétrica com algum curto. Como estávamos na véspera de carnaval, pedi para deixar o jipe na oficina com uma camada de jornal embaixo para verificar algum vazamento e combinamos na quarta de rodar a viatura em um teste de rua.

Agora o que eu quero fazer de imediato:
- instalação dos retrovisores
- conserto dos dois cintos de segurança (está apenas com um pino apesar de ser de 3 pontas. Falta fixar)
- revisão da parte elétrica e troca do alternador por um de 90Ah ou 120 Ah
- instalação das duas grades de ar no capô
- instalação de duas portas de fibra (vou manter a capota mas quero as portas mais fechadas)
- pintura das rodas (está com cromado, feio e descascando. Acho que vou pinta-las com epoxi amarelo ou vermelho).

Por hora é isso....na quarta coloco um post. Se alguém tiver alguma dúvida ou sugestão, sinta-se a vontade. Esse blog é livre.

Um comentário:

  1. Andrééé...
    Só você mesmo pra fazer essa roubada que foi essa transição, virar um texto de aventura e de desafios!!! Me empolguei lendo e cara, nem sei o que te falar... Eu achei que o jeep fosse a minha cara, mas errei feio... ele é a sua cara brother!!!

    Tenho duas imagens aqui pra te mandar, elas vão ficar maneras aqui no seu blog! E já aproveita pra dar uma olhada no meu blog que tem algumas coisas do jeep também, como fotos e textos...

    Muito sucesso com o jota e não esquece do convite pra eu dar um rolê nele!
    Abração!

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